Outubro Rosa: Especialista de Caruaru (PE) tira dúvidas sobre a atividade física no tratamento do câncer de mama
                                                                      Professor de educação física, Bruno Basílio

A prática de exercício ajuda na evolução física, no aspecto cognitivo e psicológico

No mês em que é dedicada a prevenção ao câncer de mama, o assunto que a gente aborda nesta quinta-feira (26) é se a mulher que enfrenta a doença pode ou não praticar exercícios físicos? Ou mulheres que venceram o câncer podem fazer alguma atividade física?

Para tirar essas dúvidas o Outubro rosa: Especialista de Caruaru (PE) tira dúvidas sobre a atividade física no tratamento do câncer de mama

A prática de exercício ajuda na evolução física, no aspecto cognitivo e psicológico

No mês em que é dedicada a prevenção ao câncer de mama, o assunto que a gente aborda nesta quinta-feira (26) é se a mulher que enfrenta a doença pode ou não praticar exercícios físicos? Ou mulheres que venceram o câncer podem fazer alguma atividade física?

Para tirar essas dúvidas o professor de educação física, Bruno Basílio, de Caruaru (PE) explica que a prática de exercícios físicos para mulheres nestas situações, tem um caráter muito emocional e primordial para a recuperação. Não apenas para a evolução física, mas também no aspecto cognitivo e psicológico.

O especialista descreve pelo menos 5 vantagens do exercício físico diante do enfrentamento da doença. São elas:

1 - Melhora muito o estado emocional da paciente;

2- O exercício melhora a absorção das substâncias da quimioterapia;

3- Melhora o cansaço que é um efeito colateral do tratamento;

4- A atividade física ajuda a diminuir o Linfedema (acúmulo de fluidos corporais), muitas mulheres deixam de treinar com o medo de ficar inchada. O exercício físico bem orientado e especializado pode até ter um efeito de uma drenagem linfática natural;

5 – A paciente melhora a qualidade de vida.

Ele alerta que na ocorrência de desconforto, como dores, aumento exagerado da frequência cardíaca ou falta de ar, a atividade deverá ser interrompida e retomada apenas quando os pacientes apresentarem boa condição clínica.

“Mulheres com um algum índice de atividade física tem 22% menos chances de ter câncer de mama. E qualquer pessoa que pratica exercícios físicos tem 20% menos chance de morrer com algum tipo da doença”, ressalta Bruno.

▫PESQUISA 

O “Journal of the American Medical Association” (“Jama”), de 2016, com sede nos EUA analisou 12 estudos sobre a relação entre atividade física e o risco de desenvolvimento de câncer. Os autores concluíram que exercícios regulares estavam associados à redução do risco em 13 dos 26 tipos de neoplasias estudados. 

Com isso, houve redução do risco de desenvolvimento da doença em torno de 20% em sete tipos de câncer (esôfago, fígado, pulmão, rim, endométrio e leucemia mieloide). Em outros seis (mieloma múltiplo, cólon, cabeça e pescoço, reto, bexiga e mama) a diminuição variou de 10 a 20%. 

Ainda segundo a análise, um grupo de pesquisadores australianos concluiu a partir da observação de 21 estudos diferentes, que a atividade física também está associada à redução de 27% na incidência do câncer de intestino grosso. 

Já os pesquisadores franceses demonstraram redução de 22% na incidência de câncer de mama nas mulheres que se exercitam regularmente, quando comparadas às mulheres sedentárias. 

▫MOTIVO 

Os cientistas apresentam diversas explicações para essa proteção, mas até o momento os motivos da queda das chances de ter um câncer ainda não estão totalmente esclarecidos. 

▫INFORMAÇÕES SOBRE BRUNO BASÍLIO

Tem mais de 10 anos de profissão em personal trainner; é palestrante; Mestrando em Gerontologia; pós-graduado em saúde do idoso e Bacharel em Educação Física.
, de Caruaru (PE) explica que a prática de exercícios físicos para mulheres nestas situações, tem um caráter muito emocional e primordial para a recuperação. Não apenas para a evolução física, mas também no aspecto cognitivo e psicológico.

O especialista descreve pelo menos 5 vantagens do exercício físico diante do enfrentamento da doença. São elas:

1 - Melhora muito o estado emocional da paciente;

2- O exercício melhora a absorção das substâncias da quimioterapia;

3- Melhora o cansaço que é um efeito colateral do tratamento;

4- A atividade física ajuda a diminuir o Linfedema (acúmulo de fluidos corporais), muitas mulheres deixam de treinar com o medo de ficar inchada. O exercício físico bem orientado e especializado pode até ter um efeito de uma drenagem linfática natural;

5 – A paciente melhora a qualidade de vida.

Ele alerta que na ocorrência de desconforto, como dores, aumento exagerado da frequência cardíaca ou falta de ar, a atividade deverá ser interrompida e retomada apenas quando os pacientes apresentarem boa condição clínica.

“Mulheres com um algum índice de atividade física tem 22% menos chances de ter câncer de mama. E qualquer pessoa que pratica exercícios físicos tem 20% menos chance de morrer com algum tipo da doença”, ressalta Bruno.

▫PESQUISA 

O “Journal of the American Medical Association” (“Jama”), de 2016, com sede nos EUA analisou 12 estudos sobre a relação entre atividade física e o risco de desenvolvimento de câncer. Os autores concluíram que exercícios regulares estavam associados à redução do risco em 13 dos 26 tipos de neoplasias estudados. 

Com isso, houve redução do risco de desenvolvimento da doença em torno de 20% em sete tipos de câncer (esôfago, fígado, pulmão, rim, endométrio e leucemia mieloide). Em outros seis (mieloma múltiplo, cólon, cabeça e pescoço, reto, bexiga e mama) a diminuição variou de 10 a 20%. 

Ainda segundo a análise, um grupo de pesquisadores australianos concluiu a partir da observação de 21 estudos diferentes, que a atividade física também está associada à redução de 27% na incidência do câncer de intestino grosso. 

Já os pesquisadores franceses demonstraram redução de 22% na incidência de câncer de mama nas mulheres que se exercitam regularmente, quando comparadas às mulheres sedentárias. 

*MOTIVO 

Os cientistas apresentam diversas explicações para essa proteção, mas até o momento os motivos da queda das chances de ter um câncer ainda não estão totalmente esclarecidos. 

*INFORMAÇÕES SOBRE BRUNO BASÍLIO

Tem mais de 10 anos de profissão em personal trainner; é palestrante; Mestrando em Gerontologia; pós-graduado em saúde do idoso e Bacharel em Educação Física.

Informações do Jornalista e Assessor de Imprensa, Fillipe Rodollfo / Pautar Comunicação e Imprensa - @pautarcom (Facebook e Instagram) / Telefone: (81) 9 9764.2295 E-mail: pautarcom@hotmail.com 
*Com Informações do Journal of the American Medical Association