Senado aprova projeto que aumenta situações que agravam a pena de feminicídio

O SENADO APROVOU O PROJETO QUE INSTITUI O PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AO HOMICÍDIO DE JOVENS, TENDO COMO PRINCIPAL OBJETIVO REDUZIR, EM DEZ ANOS, OS ALTOS ÍNDICES DE ASSASSINATO DE JOVENS NEGROS E POBRES, CONDIÇÃO QUE LIDERA O RANKING DE MORTES NESSA FAIXA ETÁRIA NO PAÍS. A PROPOSTA, QUE AINDA PRECISA SER VOTADA PELOS DEPUTADOS, FOI CRIADA APÓS OS TRABALHOS DA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) DO ASSASSINATO DE JOVENS, QUE FUNCIONOU NO SENADO ENTRE 2015 E 2016.
OS SENADORES TAMBÉM APROVARAM, EM VOTAÇÃO SIMBÓLICA nesta terça-feira (13), O PROJETO DE LEI QUE AMPLIA A PENA PARA OS CASOS DE FEMINICÍDIO COMETIDOS CONTRA PESSOAS COM CONDIÇÃO LIMITANTE OU DE VULNERABILIDADE. A MATÉRIA, QUE INCLUI TAMBÉM O HOMICÍDIO DE MULHERES NA PRESENÇA FÍSICA OU VIRTUAL DE PAIS E FILHOS DAS VÍTIMAS, PRECISA SER APROVADA PELA CÂMARA E DEPOIS SANCIONADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA QUE VIRE LEI.
O PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AO HOMICÍDIO DE JOVENS FOI APROVADO PELA UNANIMIDADE DOS PRESENTES, SEM A NECESSIDADE DE UMA DISCUSSÃO PRÉVIA. OS PARLAMENTARES BUSCAM, NESTE MOMENTO, IMPRIMIR UMA AGENDA NA ÁREA DE SEGURANÇA AO LONGO DESTE ANO, E, NAS ÚLTIMAS SEMANAS, OS SENADORES JÁ HAVIAM APROVADO O PROJETO DE LEI (PLS 240/2016) NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DO SENADO.