Sem mudanças, Brasil busca afirmação na Copa contra Costa Rica


A estréia não foi a esperada, mas a confiança continua intacta. Após o empate com a Suíça (1-1), o Brasil encara a Costa Rica apostando na manutenção da equipe para buscar afirmação na Copa do Mundo da Rússia, nesta sexta-feira em São Petersburgo.
Dificuldade de penetração no ataque, abuso de jogadas pelo setor esquerdo, pouca movimentação dos volantes, desatenção na bola parada, nervosismo. Estes foram os diagnósticos para explicar o decepcionante empate com a Suíça na estréia no Mundial.
Mas, apesar dos problemas citados acima, Tite pretende realizar apenas uma mudança na equipe que irá a campo para duelar com a Costa Rica, e não é tática: Marcelo passará a braçadeira de capitão a Thiago Silva no rodízio promovido pelo técnico.
Ontem no último treino em Sochi antes de viajar para São Petersburgo, palco do segundo jogo no Mundial russo, Tite armou a equipe titular com a mesma formação da estreia, mantendo Paulinho na contenção e Gabriel Jesus na ponta do ataque.
A força no apoio ao ataque do volante do Barcelona, que disputa a vaga com Fernandinho e Renato Augusto, e a movimentação do atacante do Manchester City, que sofre com a sombra de Roberto Firmino no banco, são peças-chave para superar defesas com uma última linha de cinco jogadores, esquema que a Costa Rica utiliza e certamente colocará em campo contra o Brasil.
Mantendo a mesma equipe em campo, a missão de Tite será realizar ajustes para diversificar o sistema ofensivo do Brasil. Na estreia, a Seleção abusou do lado esquerdo do ataque, por onde jogam as maiores referências do elenco, Marcelo, Philippe Coutinho e Neymar, facilitando a marcação suíça.