Mãe da Pernambucana morta na Nicarágua, diz que ela vivia com medo


A mãe da brasileira Raynéia Gabrielle Lima, estudante de medicina assassinada a tiros na noite de segunda-feira 23 em Manágua, na Nicarágua, afirmou que sua filha “vivia com medo” no país e muitas vezes só saía na rua escoltada pelo namorado.

Segundo a enfermeira aposentada Maria José da Costa, Raynéia voltaria ao Brasil assim que terminasse sua residência, em maio de 2019. “Minha filha era pacata, só estudava, estudava para salvar vidas. E agora tiraram a vida dela”, disse.

A mulher de 31 anos, estudante do sexto ano da Universidade Americana (UAM), morreu com “um tiro no peito que afetou o coração, o diafragma e parte do fígado”, disse o reitor da instituição, Ernesto Medina, ao canal 12 da televisão local.

De acordo com Maria, a filha havia saído do hospital onde fazia residência na noite de segunda e foi até a casa de uma amiga. No caminho de volta para sua casa, foi atingida por um tiro de grosso calibre e bateu o carro em seguida.

Ela estava sozinha no veículo, mas seu namorado a acompanhava em seu próprio carro logo atrás. Ele a levou para o Hospital Militar, mas a estudante não resistiu e morreu duas horas depois.

Raynéia Gabrielle era natural de Vitória de Santo Antão e sua mãe Maria José hoje reside em Garanhuns no Agreste do estado.