Meninos da caverna choram a morte de mergulhador na Tailândia
Os doze adolescentes
resgatados depois de ficarem presos por 18 dias em uma caverna lamentaram a
morte de um mergulhador tailandês durante as operações de socorro, informou
neste domingo o ministério da Saúde.
A equipe de futebol dos "Javalis
Selvagens" foram informados que, em 6 de julho, Saman Kunan, um
mergulhador aposentado da marinha tailandesa e que trabalhava como voluntário
no resgate, morreu quando tentava estabelecer uma linha fornecimento de
oxigênio na caverna em que estavam presos.
Os adolescentes, de 11 e 16 anos, só
ficaram sabendo dessa informação no sábado.
"Todos choraram e expressaram seus
pêsames escrevendo mensagens em um desenho do capitão de corveta Saman e
observaram um minuto de silêncio por ele", afirmou o secretário permanente
do ministério da Saúde, Jedsada Chokdamrongsuk, em um comunicado.
Saman Kunan, triatleta e mergulhador,
deixou a marinha em 2006 e trabalhava no aeroporto de Suvarnabhumi, em
Bangcoc.
Quando soube dos meninos presos, se
apresentou como voluntário para participar no resgate.
A boa notícia deste fim de semana é que
os "Javalis Selvagens" e seu técnico deverão deixar o hospital na
próxima quinta-feira, conforme informaram os médicos.
A equipe médica informou igualmente que
oferecerá apoio psicológico para que o grupo consiga lidar com a imprensa
e o grande interesse que sua história despertou em todo mundo.
"Os 13 'javalis selvagens' estão
em boa condição física e com bom ânimo", afirmou no sábado o ministro da
Saúde Pública, Piyasakol Sakolsattayatorn.
"Eles receberão alta a princípio
na quinta-feira", acrescentou.
Os meninos e seus pais receberam
aconselhamento para que passem a maior parte do tempo com a família e os amigos
e não deem entrevistas, pois isso poderá causar sintomas de estresse
traumático, disse ainda.
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