Bolsonaro quer cerimônia simples e ato religioso inédito no dia da posse


O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), quer uma cerimônia simples mais curta, além de um ato ecumênico inédito na Catedral de Brasília para celebrar sua posse em 1º de janeiro de 2019.
Assessores de Bolsonaro afirmam que o esquema de segurança e o tempo de duração do evento são hoje as principais preocupações da equipe. Isso porque Bolsonaro terá passado por uma cirurgia 20 dias antes para retirar a bolsa de colostomia que tem usado desde setembro, quando sofreu um atentado a faca, e deverá estar mais vulnerável.
Integrantes do cerimonial do Congresso, porém, dizem que o protocolo deve ser mantido e que, se quiser reduzir a extensão da cerimônia de posse, vai precisar fazer um discurso mais curto -Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), por exemplo, falaram por cerca de meia hora quando foram empossados, enquanto Michel Temer (MDB) preferiu o silêncio na sua vez de assinar o livro de presidentes da República.
Bolsonaro pediu que um culto ecumênico fosse realizado na manhã do primeiro dia do ano -ele é católico e sua mulher, Michelle, evangélica-, uma novidade para o evento. Em 1995, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) chegou ao Planalto, houve uma missa católica na catedral.