Prefeitura de Caruaru promove campanha virtual pelos Direitos Humanos das Mulheres
Entre os dias dez de novembro e dez de dezembro
deste ano, a Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru (SPM), através do
Eixo de Políticas de Cidadania e Qualidade de Vida, estará promovendo a
campanha virtual “30 Dias Conhecendo os Direitos Humanos das Mulheres”. A ação
é em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em dez de
dezembro.
A campanha será baseada na Declaração Universal dos
Direitos Humanos, e tem o objetivo de dar visibilidade aos Direitos Humanos das
Mulheres. Para isso, será divulgado um card por dia no stories do Instagram
oficial da Prefeitura de Caruaru com mensagens baseadas no texto original da
declaração, produzido a partir do recorte voltado para as mulheres.
“Divulgar os direitos é crucial para enfrentar as
várias violências que sofremos na sociedade. Nossas mulheres precisam conhecer
seus direitos para lutar por eles. E o nosso papel na SPM é incentivar e
fortalecer a promoção da cidadania junto as mulheres de nossa cidade”, destacou
a secretária de Políticas para Mulheres, Juliana Gouveia.
Estatísticas
Segundo dados divulgados pelo IBGE em sete de março
de 2018, no Brasil as mulheres ganham menos que os homens, mesmo sendo a
maioria com ensino superior.
A pesquisa também mostra que em 2017 o Brasil teve
4.473 homicídios dolosos de mulheres (um aumento de 6,5% em relação ao ano
anterior). Desse total, 946 são feminicídios (dado considerado subnotificado).
Em 2015, 11 estados não registraram dados de feminicídios e em 2017, três ainda
não tinham casos contabilizados.
De acordo com os dados do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública, em 2015, uma mulher foi estuprada a cada 11 minutos, o que
representa mais de cinco mulheres violentadas por hora no Brasil. Já a pesquisa
realizada pelo IPEA revela que em 2013, mais de 26% dos entrevistados afirmaram
que as mulheres que usam roupas mostrando o corpo merecem ser atacadas.
A Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) apontou que
cerca de 6% das vítimas de estupro que procuraram o Disque 100 do governo
federal durante o ano de 2012 eram mulheres lésbicas. E, dentro dessa
estatística, havia um percentual considerável de denúncias de estupro
corretivo. Entre 2012 e 2014, as lésbicas responderam por 9% de toda a procura
pelo serviço.
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