Sebastião Biano volta a Caruaru para comemorar 100 anos
Dia 18 de junho o mestre
pifeiro Sebastião Biano, um dos homenageados do Maior e Melhor São João do
Mundo, volta a Caruaru. Morando desde 1979 em São Paulo, o único integrante da
primeira formação da lendária Banda de Pífanos de Caruaru vem comemorar seu
aniversário de 100 anos da forma que todo músico gosta: em cima do palco.
O show acontece no Polo
Azulão, 23 de junho, véspera de São João e dia exato do aniversário do mestre,
um dos maiores responsáveis pela difusão dos ritmos nordestinos pelo país.
Entre os sucessos, não vai faltar “Pipoca Moderna”, composição do grupo que foi
regravada por Gilberto Gil no disco “Expresso 2222” (1972) e por Caetano Veloso
em “Jóia” (1975) e é considerada, juntamente a outras canções da Banda, uma das
principais influências do tropicalismo.
Antes do espetáculo
musical, Sebastião Biano participa também da exibição do documentário “Pipoca
Moderna”, que nos apresenta um pouco da vida e obra do mestre pifeiro. Dirigido
por Helder Lopes e realizado pela Luni Produções, com apoio do Estúdio
Carranca, o longa-metragem será exibido pela primeira vez no Estado, no Polo do
Repente, dia 20 de junho, num evento aberto ao público. Familiares de Sebastião
e amigos da família Biano foram convidados para conferir a homenagem em forma
de longa-metragem e é esperada também a presença de outras bandas de pífanos
locais. Após a sessão, a Banda fará uma breve uma apresentação.
*Pipoca Moderna (2019) –
Sinopse*
O Mestre Centenário Sebastião Biano, fundador da Banda de Pífanos de Caruaru, volta à cidade que o projetou como grande influenciador da tropicália e um dos principais ícones da cultua popular no Brasil. Na viagem, Sebastião, que vive em São Paulo desde os Anos 70, revê familiares, participa de eventos públicos, faz espetáculos e depara-se com uma virtuosa banda de jazz – oportunidade em que revisita algumas de suas principais composições e improvisa livremente ao lado de instrumentos da nova geração.
O Mestre Centenário Sebastião Biano, fundador da Banda de Pífanos de Caruaru, volta à cidade que o projetou como grande influenciador da tropicália e um dos principais ícones da cultua popular no Brasil. Na viagem, Sebastião, que vive em São Paulo desde os Anos 70, revê familiares, participa de eventos públicos, faz espetáculos e depara-se com uma virtuosa banda de jazz – oportunidade em que revisita algumas de suas principais composições e improvisa livremente ao lado de instrumentos da nova geração.
*Sebastião Biano –
Homenageado do São João de Caruaru 2019*
Sebastião Biano nasceu em Mata Grande, no sertão de Alagoas. Enfrentou seca e tempos difíceis. “Me criei assim: quando estava seco e não tinha o que comer, meu pai ia para outro canto melhor. Depois, quando ficava ruim de novo, a gente ia para outro lugar”, conta. Aprendeu a tocar pífano aos cinco anos, quando seu pai criou a banda que viria a gravar diversos discos a partir dos anos 1970, e tocou para Lampião quando ainda era uma criança.
O grupo, integrado também pelos irmãos de Biano, fabricava os próprios instrumentos e tocou em novenas até se estabelecer, em 1939, em Caruaru, cidade que batizou a banda. Atualmente, Sebastião Biano é o único integrante vivo da original Banda de Pífanos de Caruaru e completa 100 anos no dia 23 de junho, véspera do Dia de São João.
Sebastião Biano nasceu em Mata Grande, no sertão de Alagoas. Enfrentou seca e tempos difíceis. “Me criei assim: quando estava seco e não tinha o que comer, meu pai ia para outro canto melhor. Depois, quando ficava ruim de novo, a gente ia para outro lugar”, conta. Aprendeu a tocar pífano aos cinco anos, quando seu pai criou a banda que viria a gravar diversos discos a partir dos anos 1970, e tocou para Lampião quando ainda era uma criança.
O grupo, integrado também pelos irmãos de Biano, fabricava os próprios instrumentos e tocou em novenas até se estabelecer, em 1939, em Caruaru, cidade que batizou a banda. Atualmente, Sebastião Biano é o único integrante vivo da original Banda de Pífanos de Caruaru e completa 100 anos no dia 23 de junho, véspera do Dia de São João.
Na década de 70, o som da
Banda de Pífanos de Caruaru foi apresentado a Gilberto Gil. Encantando com o
que viu e ouviu, Gil saiu de Caruaru disposto a fundir as influências musicais
que vinham de fora com o que o Brasil já possuia, num link entre Beatles e a
Banda de Pífano de Caruaru. Gil regravou uma das músicas da banda, “Pipoca
Moderna”, e a eternizou no álbum Expresso 2222. Foi basicamente por causa desse
encontro e da criatividade despertada por ele, que se deu início ao movimento
musical conhecido por Tropicalismo. (Foto: Divulgação)
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