Onde estão os craques do futebol brasileiro?
Uma afirmação constante tem sido observada por todos profissionais que de
alguma forma estão relacionados com o futebol: nossos craques estão em
extinção!
Não se encontra mais jogadores com a
qualidade técnica para lançamentos de longa distância como faziam alguns
jogadores de décadas passadas. O futebol mágico apresentado pelo Brasil nas
Copas dos anos 70, 80 e 90 não tem a menor condição de ser repetido, pois os
jogadores de hoje possuem um nível inferior aos daquele tempo.
Atributos de um craque como visão de
jogo, passes precisos e a capacidade de driblar e/ou fazer gols espetaculares
são competências dos atletas do passado. Hoje existem, no máximo, bons
jogadores.
Treinadores das categorias de base e empresários procuram incessantemente
uma joia rara em cada canto possível que se joga futebol no país.
Estes espaços, que são os campos de várzea, as ruas e as quadras são cada vez
mais escassos, o que colabora com o sumiço de craques.
A evolução da preparação física é outro
fator que contribui para o desaparecimento das pedras preciosas. Com o jogo
mais disputado, jogadores mais fortes e com excessivos contatos físicos, não
sobra espaço para o craque demonstrar seu valioso futebol.
A mídia, que precisa criar ou inventar
craques, também tem sofrido com este problema. Supervalorizam jogadores
medianos que obtêm destaque pontual, que após um curto período de tempo
decepcionam a todos. Por não serem craques, não conseguem manter a performance
digna de um jogador acima da média.
Repito a pergunta do título da coluna:
“Onde estão os craques do futebol brasileiro?”
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