Secretaria de Saúde de Caruaru emite nota sobre casos de sarampo na cidade


A Secretaria de Saúde de Caruaru registrou cinco casos suspeitos de sarampo na cidade, além dos dois identificados no mês de julho. Os casos ainda não estão confirmados, mas as equipes de saúde do município estão preparadas para o caso de um resultado positivo para sarampo. De toda forma, os casos suspeitos foram isolados e todas as pessoas que tiveram contatos com eles foram procuradas e vacinadas.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

Todo paciente que apresentar febre e exantema (manchas vermelhas) acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza, conjuntivite é caracterizado como caso suspeito de sarampo e deve procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Os últimos casos de Sarampo em Caruaru foram em 2014 com cinco confirmados. Apesar da boa cobertura vacinal do município para tríplice viral, a orientação da Secretaria de Saúde é que os cartões de vacina sejam atualizados, em caso de atraso, principalmente em menores de cinco anos.

Além disso, algumas medidas já estão sendo tomadas pelo município, como: intensificação na revisão nos cartões de vacina; imunização de rotina em todas as Unidades Básicas de Saúde (população em geral); busca ativa nos domicílios dos casos suspeitos e bloqueio vacinal de contatos; investigação laboratorial de suspeitos; assistência aos casos com suspeita; vacinação nas escolas e hospitais privados e públicos do território; educação em saúde para a população em todas Unidades Básicas de Saúde, entre outras.

“A vacinação é a única forma de prevenção. Quem estiver com sintomas deve procurar com urgência a unidade de saúde mais próxima de sua casa. Recomendamos ainda que, neste momento, os pais ou responsáveis evitem expor as crianças menores de um ano ou não vacinadas a aglomerações”, explicou a secretária executiva de Atenção Básica, Lillian Leite.

É importante lembrar que quem já tomou as duas doses da vacina, pelo menos uma vez na vida, está imune e não precisa tomar a vacina novamente. O alvo prioritário do reforço da vacina devem ser as crianças menores de cinco anos, principalmente as de um ano (1ª dose) e de um ano e três meses (2ª dose).

Para adultos com até 29 anos, é necessário apresentar duas doses da vacina tríplice viral. Já em adultos com até 49 anos, é preciso apresentar, pelo menos, uma dose da vacina tríplice viral. A vacina é contraindicada para gestantes e imunodeprimidos.

As vacinas podem ser aplicadas em qualquer unidade básica de saúde e é importante levar um documento de identidade, cartão do SUS, cartão de vacina e comprovante de residência.