A exemplo dos EUA, Brasil também pode sair da OMS
O
presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao trabalho da Organização Mundial da
Saúde (OMS) na pandemia e disse que o governo pode deixar a organização que, de
acordo com ele, atua "com viés ideológico". No fim de maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, anunciou a saída do país da OMS, congelando repasses que o
governo norte-americano faria à entidade.
"E adianto
aqui, os Estados Unidos saíram da OMS, e a gente estuda, no futuro, ou a OMS
trabalha sem viés ideológico, ou vamos estar fora também. Não precisamos de
ninguém de lá de fora para dar palpite na saúde aqui dentro", disse
Bolsonaro a jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada, na noite desta
sexta-feira (5).
O presidente
fez referência à controvérsia causada pelas pesquisas que a OMS conduzia sobre
a hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus. "Para que serve
essa OMS? A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais com os estudos
sobre a hidroxicloroquina, e agora voltou atrás. É só tirar a grana deles que
eles começam pensar de maneira diferente", disse Bolsonaro.
A OMS retomou esta semana os
estudos com o medicamento, após aplicar uma suspensão dos testes por 10 dias,
depois da revisão de um estudo publicado pela revista médico-científica The
Lancet.
A Organização
Mundial da Saúde é uma agência internacional especializada em saúde, fundada em
7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU). Sua
sede é em Genebra, na Suíça. A OMS é composta por 194 Estados-Membros e dois
membros associados. No caso do Brasil, para aderir à organização, o país
ratificou internamente um tratado internacional de criação da agência. Uma
eventual saída desse tratado teria que passar pelo Congresso Nacional. (Por: Agência Brasil)
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