PGR abre investigação sobre ataque com fogos contra Supremo
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou uma investigação preliminar
própria sobre o ato na noite de sábado (13) em que foram lançadas rajadas de
fogos de artifício contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme
vídeo que circulou nas redes sociais e na imprensa.
A PGR atendeu a
uma solicitação do presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, que, em ofício
enviado no domingo (14), havia pedido "a responsabilização penal
daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de
financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas ao Supremo Tribunal Federal e ao
Estado Democrático de Direito, na noite de ontem (13), inclusive com a utilização
de artefatos explosivos (fogos de artifício)".
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de uma
notícia de fato criminal, procedimento que precede uma investigação formal. Ele
oficiou a Procuradoria da República do Distrito Federal (PRDF) para que informe
ao vice-procurador-geral, Humberto Jacques, sobre qualquer procedimento ou
providência adotados em relação ao episódio.
Nesta segunda-feira
(15), seis pessoas foram presas no âmbito desse inquérito sobre atos
antidemocráticos, incluindo a ativista Sara Winter, líder do grupo 300 do
Brasil, que se encontrava acampado há mais de um mês nos arredores da
Esplanada dos Ministérios e foi retirado da área no sábado (13)
pelo Governo do Distrito Federal (GDF). (Por: Agência Brasil)
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