Pernambuco prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 30 de junho
O Governo de Pernambuco anunciou, nesta quarta-feira (31), a prorrogação até 30 de junho da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza em razão da baixa cobertura vacinal e a presença de doses do imunobiológico nos estoques municipais.
Até a manhã de hoje, 1.973.602 doses foram aplicadas desde o início da campanha de vacinação, representando uma cobertura vacinal de 55,94%.
A mobilização começou no dia 10 de abril, inicialmente apenas para grupos prioritários. No dia 12 de maio, o Ministério da Saúde orientou os estados a realizarem a ampliação das ações para população a partir dos 6 meses de idade.
Com a atual cobertura vacinal, Pernambuco está em quarto lugar no ranking nacional de imunização, ficando atrás do Amapá (90,71%), Paraíba (71,20%) e Amazonas (57,57%), segundo dados do sistema de informação do órgão federal.
Até o momento, 14 municípios atingiram a meta de 90% de cobertura, com destaque para as cidades localizadas no Sertão.
O Programa Estadual de Imunizações já recebeu e encaminhou para as gestões municipais mais de 2,9 milhões de doses do imunizante.
A influenza é uma infecção viral e que possui uma transmissibilidade acentuada podendo se apresentar de forma mais leve ou com sinais graves, podendo inclusive levar ao óbito. A vacina contra o vírus é considerada um imunizante trivalente, pois protege contra as cepas A H1N1, A H3N2 e o tipo B.
A secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, pede que a população compareça aos postos de vacinação, devido à baixa adesão e ao período de sazonalidade para adoecimento relacionados aos vírus respiratórios, principalmente em populações de maior risco. "A vacina é muito importante. Nós que cuidamos de quem gostamos precisamos nos vacinar. A campanha de vacinação foi prorrogada, mas a gente precisa lembrar que a vacina é sempre. Quando a gente ama, a gente cuida. E quem cuida, se vacina”, afirma Zilda.
Com a vacinação de grupos populacionais de risco, o objetivo é proporcionar a redução de novos adoecimentos, internações em serviços de saúde e mortalidade provocadas pelo vírus da influenza, de acordo com o governo pernambucano.
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