Polícia Federal deflagra operação para combater contrabando e comércio de cigarros importados
A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou nesta quinta-feira (6),
a Operação Asteca, com a finalidade de reprimir a ação de
organização criminosa especializada no contrabando e comercialização de
cigarros de origem estrangeira na região do agreste de Pernambuco.
As investigações, a cargo da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru,
tiveram início no ano de 2022, a partir de notícias de que um grupo criminoso
estabelecido no agreste pernambucano responderia sozinho por grande parte do
comércio de cigarros contrabandeados de países vizinhos. O trabalho revelou
ainda que integrantes do grupo investigado já haviam sido presos anteriormente
pela prática do mesmo crime e de diversos outros, de notória gravidade, a
exemplo do tráfico de drogas e do porte ilegal de armas de fogo.
Ao todo, participam da deflagração da operação 50 (cinquenta) Policiais
Federais, que estão dando cumprimento a 12 (doze) mandados de busca e
apreensão expedidos pela Justiça Federal de Caruaru, em endereços residenciais
e comerciais localizados nos municípios de Pesqueira, Caruaru, Lajedo, São
Paulo/SP, e Paranaguá/PR.
Os crimes investigados são de formação de organização criminosa (Art. 2º
da Lei nº 12.850/13), contrabando (Art. 334-A do Código Penal), e de Lavagem de
Dinheiro (Art. 1º da Lei nº 9.613/98), cujas penas somadas podem chegar a 23
(vinte e três) anos de reclusão.
O nome da operação está relacionado às origens conhecidas do uso do fumo
no continente americano, atribuído à civilização Asteca, e ao principal
investigado e chefe da organização criminosa, que se diz da linhagem de povos
originários. No total foram apreendidos 247 caixas, cada caixa com 50
pacotes, 12.350 pacotes, mais de 2.300.000 unidades de cigarros. (Fotos:
Polícia Federal/Divulgação)
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