Após suspender viagens, 123Milhas pede recuperação judicial
A empresa 123milhas protocolou um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. No dia 18 de agosto, a agência de viagens suspendeu a emissão de passagens para embarques previstos entre setembro e dezembro deste ano, por motivos alheios à sua vontade.
Segundo a empresa, a recuperação judicial tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores. “A recuperação judicial permitirá concentrar em um só juízo todos os valores devidos. A empresa avalia que, desta forma, chegará mais rápido a soluções com todos os credores para, progressivamente, reequilibrar sua situação financeira”, informou em nota.
A empresa garante que permanece fornecendo dados,
informações e esclarecimentos às autoridades competentes sempre que
solicitados.
A Defensoria Pública de Minas Gerais entrou com
uma ação civil pública contra a 123Milhas Viagens e Turismo e sua
sócia Novum Investimentos Participações, pedindo que a empresa faça a emissão
das passagens aéreas contratadas ou que indenize os consumidores lesados pela
suspensão de serviços. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon)
também notificou a empresa para prestar os esclarecimentos.
CPI
Convocados a prestar esclarecimentos nesta terça-feira (29) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados, os sócios da 123milhas enviaram ofício alegando que não foram formalmente intimados pela CPI e que tiveram ciência da convocação apenas por notícias veiculadas na internet.
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