Granito e Triunfo inauguram viveiros florestais e aderem ao Movimento Plantar Juntos
O Governo de Pernambuco, através da Secretaria
de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas-PE)
inaugurou, na última semana, os viveiros florestais dos municípios de Granito e
de Triunfo, no Sertão pernambucano. Durante as inaugurações, os dois municípios
assinaram o termo de adesão ao Movimento Plantar Juntos.
A
iniciativa integra o projeto de implementação de oito viveiros florestais
municipais, com foco prioritário para mudas de espécies dos biomas
pernambucanos, promovido pelo Governo do Estado, liderado pela Semas, em
parceria com as prefeituras.
Para
viabilizar esse trabalho, dois editais foram executados com recursos do Fundo
Estadual de Meio Ambiente (FEMA), apoiando projetos no valor de até R$ 50 mil
cada, visando a implantação de viveiros florestais em municípios pernambucanos
com até 600 mil habitantes.
O
município de Triunfo, que está localizado a 355 km do Recife, no Sertão do
Pajeú, inaugurou nesta quinta-feira (04) o seu primeiro viveiro florestal. Com
capacidade de produção de 50 mil mudas por ano, o espaço vai produzir mudas de
espécies nativas para a revitalização das nascentes, arborização da cidade e
atividades educativas das escolas, podendo incluir também espécies frutíferas e
ornamentais.
Para
o secretário de Meio Ambiente de Triunfo, Romério Pereira Lima, o viveiro
florestal tem um significado muito grande para o município.
"Em
parceria com o Governo do Estado e a prefeitura municipal de Triunfo, o viveiro
servirá para a revitalização das nossas nascentes e também vai servir de berço
para a arborização da cidade. Isso vem fortalecer nossa parceria com as
associações rurais e com o Conselho de Desenvolvimento Rural da região",
ressalta.
O
Sertão pernambucano tem áreas de Caatinga degradadas, sobretudo decorrente da
atividade agropecuária e extrativismo de madeira para a queima. Diante desse
cenário, o município de Granito, presente nessa mesorregião, distante 522 Km da
capital pernambucana, inaugurou o seu primeiro viveiro florestal municipal na
última quarta-feira (3).
Com
capacidade de produção de 50 mil mudas por ano, o espaço servirá de apoio na
mitigação dos efeitos do desmatamento, com ações de reflorestamento, que são
imprescindíveis na restauração da flora e fauna local, além da arborização
rural e urbana da região.
Além
de Granito e Triunfo, os municípios de Pesqueira, de Taquaritinga do Norte e de
Jupi, região do Agreste, já estão com viveiros municipais em funcionamento.
Estão prontos para inauguração mais três unidades, nos municípios de Dormentes,
Panelas e Serrita.
Para
a gerente geral de Biodiversidade e Florestas da Semas, Maíra Braga, após as
inaugurações, os municípios ficam responsáveis de identificar as áreas para o
plantio e a distribuição das mudas do viveiro florestal.
"Os
viveiros serão fontes de fornecimento de mudas para várias intervenções de
recuperação ambiental. Os municípios vão identificar áreas para fazer os
plantios, mobilizar diversos grupos sociais para se envolverem nas ações de
reflorestamento e disponibilizar as mudas. Eles integram uma rede de
articulação e de parceria com associações, conselhos, organizações
comunitárias, ONGs, universidades e outros atores das regiões, e passam a
compor também a Rede do Programa Plantar Juntos, fortalecendo a cadeia produtiva
da restauração", destaca Maíra Braga.
Movimento
Plantar Juntos
Comprometidos
com o reflorestamento das áreas degradadas no Sertão, os municípios de Granito
e de Triunfo aproveitaram as solenidades para assinarem o termo de adesão ao
Movimento Plantar Juntos. As duas cidades foram as pioneiras na adesão do
projeto que prevê o plantio de 4 milhões de mudas de árvores em todo o estado
até 2026.
O
secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Sustentável de
Granito, Elidaniel Pessoa Coelho, falou sobre a importância das prefeituras se
engajarem no Plantar Juntos.
"As
prefeituras precisam se engajar nessa ação e ter realmente um olhar mais
concreto para o meio ambiente. Um olhar para o futuro e tentar recuperar o que
a gente prejudicou no passado. O ser humano e as instituições públicas precisam
ter essa visão futura e a gente quer contribuir da melhor forma possível",
concluiu.
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